martedì 15 luglio 2014

A evoluçao do Brasil desde 1994


Quero deixar aqui algumas palavras em favor da Copa do mundo de futebol 2014.

_ Não deixamos roubarem as nossas emoções.... ao de lá da nossa classe política e social.
                     
    

Quem não se lembra da final de 1994 nos Estados Unidos contra a Itália?
Quem não se lembra daquele grito  “É teeeeeeeetra! É teeeeeetra! É teeeeeetra!”.  Depois de 24 anos o Brasil conquistava o tão cobiçado tetracampeonato do mundo.

Quem não se lembra de: Taffarel; Leonardo (Branco), Aldair, Márcio Santos e Jorginho; Dunga, Mauro Silva, Zinho e Raí (Mazinho); Bebeto e Romário. Técnico: Carlos Alberto Parreira. A seleção que lavou a alma tão combalida e frágil dos brasileiros naquele ano de 1994.
O Brasil teve ao longo de sua história em Copas do Mundo, seleções fantásticas, 1970, 1958 e 1962, 1982, 2002, Porém, nenhuma dessas seleções teve tanta garra, tanta vibração e tanta adoração por parte da torcida quanto o Brasil de 1994. Os feitos do time comandado por Parreira nos EUA foram históricos e inesquecíveis para qualquer brasileiro e amantes do futebol, que acompanhou aqueles sete jogos de matar qualquer um do coração.
“Impossível não se lembrar das defesas de Taffarel. Impossível não se maravilhar com uma das melhores duplas de zaga de nossa história (Aldair e Márcio Santos).
Impossível não admirar os laterais rápidos e eficientes (Leonardo, Branco e Jorginho). Impossível não vibrar com os volantes carrapatos e raçudos (Mauro Silva e Dunga).
E impossível não aplaudir e se maravilhar com o ataque letal e inesquecível com Zinho, Mazinho, Bebeto e o gênio Romário, que repetiu Garrincha e Maradona levando a seleção nas costas com atuações individuais delirantes”. Foi uma campanha sofrida, gloriosa com final feliz.

A final foi contra a Itália e valia a primazia de ser o primeiro tetracampeão da história. O Brasil tinha melhor preparo físico enquanto que a Itália tinha seu melhor jogador totalmente sem condições de jogar, mas o time brasileiro não soube aproveitar as chances. Depois de 120 minutos de uma batalha, a decisão foi para os pênaltis e o Brasil brilhou com Taffarel pegando a cobrança de Massaro e a cobrança final foi de Roberto Baggio que chutou pra fora. Brasil tetracampeão. A Taça Fifa foi erguida por Dunga e claro não podia faltar a homenagem à Ayrton Senna.

O ano de 1994 foi um ano inesquecível para o povo brasileiro, quem não se lembra? Perdemos dois gênios da nossa historia, Airton Senna e Tom Jobim, mas ganhamos uma nova moeda, mais forte e trouxemos para casa o tão sonhado tetra, depois de 24 anos de Jejum.

Quem não se lembra dos funerais de Senna em São Paulo que reuniu mais de 1 milhão de pessoas. Senna morria aos 34 anos, 161 GPS, três títulos mundiais e 41 vitórias. Um currículo impressionante em dez anos de carreira na Fórmula 1. Grandes emoções vividas nos domingos junto com povo brasileiro, até aquela maldita curva do Tamburello em Imola na Itália, quando a barra de direção do seu carro quebrou no meio da reta e Senna passou reto. Desgovernada, a Williams bate violentamente contra o muro da Tamburello. A barra de direção se rompeu e o braço da suspensão atingiu a área entre a viseira e a borracha de proteção do capacete causando os ferimentos fatais. Senna foi levado ao Hospital Maggiore di Imola, onde faleceu quatro horas depois. Era o desfecho de um dos finais de semana mais trágicos de todos os tempos e a abertura de uma ferida no coração do brasileiro que encontrou o seu remédio dois meses depois, no grito de “É teeeeeeeetra! É teeeeeetra! É teeeeeetra!”.
















Quem não se lembra da evolução da nossa economia, que depois de seis sucessivas trocas de moedas e cortes de zeros, o Brasil ganha em 1º de julho de 1994, sua nova moeda, o real. A moeda estável fez com que a tão temida inflação fosse debelada graças ao sucesso do Plano Real. Implantada no governo Itamar Franco, a nova moeda ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso presidente em primeiro turno. O novo presidente era então ministro da Fazenda quando implantou a URV (Unidade real de Valor) que vigorou até o dia 30 de junho quando a URV virou fator de conversão do Real. 1 URV = CR$ 2.750,00.

No lançamento do Plano Real, esperava-se como efeitos de longo prazo a manutenção das baixas taxas inflacionárias, o aumento do poder aquisitivo da população, a modernização do parque industrial brasileiro e o crescimento econômico acompanhado da geração de empregos. O Real prosperou, mostrou-se competente e é utilizado até hoje no Brasil. Desde 1994 o Real passou por várias crises econômicas mundiais e demonstrou capacidade de controle e recuperação, especialmente a crise de 2008-2009, que gerou uma imensa onda de desemprego e crise econômica na Europa e nos Estados Unidos, a qual passou sem muito impacto pelo Brasil. O país, hoje, conta com uma moeda forte e estável, sem apresentar indícios de substituição.

A evolução da nossa Nação e do povo brasileiro passa também pela eleição para presidente da Republica de 2011, quando pela primeira vez o Brasil elegeu uma mulher para a presidência. Com 56% dos votos, Dilma Rousseff é eleita Presidenta da República numa eleição com uma campanha eleitoral tensa, dominada pela comparação entre os governos de FHC e Lula, e pouca proposta de concreto sobre projetos para o Brasil e questões como descriminalização do aborto. Dilma não ganhou as eleições no primeiro turno por causa de Marina Silva, outra grande guerreira, que obteve 20 milhões de votos. Dilma foi eleita com mais de 55 milhões de votos no segundo turno.

               

Quem não se lembra do desemprego no Brasil?
“Em 2013 a taxa de desemprego no Brasil, passou de 5,2% em outubro para 4,6% em novembro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa de desemprego desde 2002.”
As lojas estão cheias de consumidores, como nunca antes, as concessionárias de automóveis estão enchendo as ruas de todas as cidades, de carros novos. A construção civil, está em uma de suas melhores fases, o desemprego desceu a níveis jamais vistos.

Quem não se lembra do precário poder de compras do salário mínimo?
Foi com a estabilização dos preços a partir de 1994 que se consolidou a mais significativa recuperação do poder de compra do salário mínimo desde a década de 50. Em 2008 o Presidente Lula resolveu “arredondar” o valor do salário mínimo que seria pouco mais de R$ 413,00 para R$ 415,00, com vigência a partir de 01 de março. Em 2009 o reajuste deu-se desde 01 de fevereiro (R$ 465,00) e, em 2010, a partir de 01 de janeiro (R$ 510,00). Nos próximos anos o reajuste praticar-se-á sempre no dia 01 de janeiro com pagamento, já com o reajuste incorporado, até o 5º dia útil do mês de fevereiro.
E a inflação? Quem não se lembra dos reajustes incontrolados dos preços?
Embora a presidente Dilma Rousseff seja duramente acusada de leniência com a inflação, o ritmo de aumento de preços durante o seu governo é próximo ao do período Luiz Inácio Lula da Silva e inferior ao da gestão Fernando Henrique Cardoso.
A inflação foi de 6,5% em 2011, 5,84% em 2012 e 5,91% em 2013, o que dá uma média anual de 6,1%. Na era Lula (2003 a 2010), os preços subiram 5,8% ao ano. Já na gestão FHC (1995 a 2002), o aumento médio foi de 9,1%.
Recentemente, a Copa do Mundo tornou-se objeto de feroz luta política e eleitoral no Brasil. Á medida que se aproxima a eleição presidencial de outubro, os ataques ao evento tornam-se cada vez mais sectários e irracionais. As críticas, naturalmente, são parte da vida democrática, quando feitas com honestidade ajudam a crescer.

A polêmica começou desde 2007, quando a FIFA anunciou o Brasil como sede oficial da Copa do Mundo de 2014: estamos preparados para sediar um evento mundial desse porte? Será que tanto investimento valerá a pena? Mesmo diante das controvérsias, o brasileiro tem acompanhado com ansiedade os preparativos para essa grande festa do esporte que acontecerá a menos de 15 dias: construção e reforma de estádios, obras de infra-estrutura... Apesar de muita gente ser contra a Copa no Brasil, esse é um fato já decidido e a corrupção è um cancro presente em todos os governos de todos os países, nos grandes eventos  e nas grandes pautas publicas.

Eu acredito, que quando Lula era presidente da República, trabalhou para que a Copa do Mundo de 2014 fosse realizada no Brasil, ele não o fez por razões econômicas ou políticas, mas pelo que o futebol representa para todos os povos e, particularmente, para o povo brasileiro.  E talvez nenhum outro país do mundo tenha a sua identidade tão ligada ao futebol quanto o Brasil. Para nós brasileiros, o futebol é mais do que um esporte, é uma paixão nacional, que vai muito além dos clubes profissionais. Milhões de pessoas o praticam, amadoristicamente, no seu dia a dia, nos quintais, nos terrenos baldios, nas praias, nos parques, nas praças públicas, nas ruas da periferia, nos pátios das escolas e das fábricas. Onde houver uma área disponível, por menor que seja, ali se improvisa uma partida de futebol. Não devemos nos sentir inferiores por isso, o futebol é o único esporte realmente universal, praticado e amado em todos os países, por pessoas das mais diferentes classes, etnias, culturas e religiões.

O futebol, durante muitos anos, foi um dos poucos espaços, junto com a música popular, em que os negros podiam mostrar o seu talento, enfrentando com alegria libertária a discriminação racial. Não é por outra razão que o futebol e a música são muitas vezes a primeira coisa que um estrangeiro lembra quando se fala do Brasil.

O Brasil que o mundo vai conhecer a partir de 12 de junho é um país muito diferente daquele que sediou a Copa de 1950, quando perdeu na final para o Uruguai. Ainda tem problemas e desafios,  alguns bastante complexos, como qualquer outra nação, mas já não é mais o eterno “país do futuro”. O país de hoje é mais próspero e equitativo do que era há seis décadas. Entre outras razões, porque o povo brasileiro libertou-se dos  preconceitos elitistas e colonialistas e passou a acreditar em si mesma e nas possibilidades do nosso país. Descobriu que, além de vencer competições mundiais de futebol, podia também vencer a fome, a pobreza, o atraso produtivo e a desigualdade social.

O Brasil que vai sediar a Copa, é a sétima economia do planeta e que, em pouco mais de dez anos, tirou 36 milhões  de pessoas da miséria e levou 42 milhões para a classe média. É o país com as taxas de desemprego mais baixas da sua história. Que, segundo a OCDE (Organização para a cooperação e o desenvolvimento econômico), entre todos os países do mundo, foi um dos que mais aumentou nos últimos anos o investimento em educação.

A nossa seleção foi a única a participar de as 19 edições da Copa do Mundo e sempre fomos muito bem recebidos nos outros países. Chegou a hora de retribuir com hospitalidade e alegria tipicamente brasileiras.  Esta é uma oportunidade extraordinária para milhares de visitantes conhecerem mais profundamente o que o Brasil tem de melhor: o seu povo.



 - “A importância da Copa do Mundo não é apenas econômica ou comercial. Na verdade, o mundo vai se encontrar no Brasil a convite do futebol. O Brasil vai demonstrar novamente que a idéia de uma comunidade internacional pacifica e fraterna não é uma utopia”.

( Luiz Inácio Lula da Silva)

  Que venha a Copa do mundo de 2014 no Brasil.... e não deixamos roubar as nossa emoções ao de lá da nossa classe política e social e todos unidos na hora de gritar “É hexaaaaa! É hexaaaaa! É hexaaaaa!”,

Para terminar encontrei na internet uma registraçao da final do mundo de futebol de 1994. Está ai para quem quiser conferir e mexer com as emoções.



Marileide de Barros Dourado

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